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O Código da Pedra da Gávea

Pedra da Gávea | Gravações em código ?

A Pedra da Gávea é uma montanha rochosa que deixa muitas pessoas, sejam elas sensatas ou insensatas, intrigadas com suas formas.

É inevitável para muitos acreditar que a montanha carrega consigo simbólos expressos atraves de suas formas e inscritos codificado na rocha.

O Código e o Enígma

O que seriam as formações rochosas em forma de uma grande face no topo da Pedra da Gávea? Apenas uma forma que veio da erosão e do acaso da natureza, ou uma escultura gigante que seria parte de uma grande esfinge?

O que seriam as misteriosas gravações de caracteres na têmpora ou fonte da cabeça da esfinge? Seriam também meros acasos da natureza, ou tudo isto é parte de um código ou legado de uma antiga civilização?

Fica claro para muitos que tudo isto tem um significado, que tudo que envolve a grande rocha tente passar uma mensagem, mensagem esta que, talvez para uma civilização passada, fosse apenas uma mensagem simples e evidente. Mas séculos e séculos se passaram, e talvez o que um dia já foi obvio para uma civilização, em outro tempo, e para outra civilização se tornou algo enigmático e intrigante.

Todo este conjunto de fatos parece acabar se apresentando como um código indecifrável. Entretano, para muitos, o código e o mistério já foi decodificado e decifrado.

A Decodificação Levou à Hipótese dos Fenícios

Existe uma versão ou hipótese que ganhou amplitude para explicar os incritos e gravações na Pedra da Gávea. Ao contrário do que muitos pensam, não se trata apenas de mais uma "lenda urbana". Na verdade, trata-se de estudos feitos com seriedade por um arqueólogo e professor de habilidade científica. Este professor chamado Bernardo da Silva Ramos foi o primeiro que conseguiu ver um código que fizesse sentido gravado na Pedra da Gávea, e assim fazer uma tradução e decodificação das supostas inscrustações na rocha.

No ano de 1928, o professor para muitos solucionou o mistério, ao conseguir decodificar o significado dos escritos na Pedra da Gávea publicado em seu livro "Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica”, livro este que apresentava reprodução de inúmeros inscritos encontrados por ele como também por outros arqueólogos no Brasil. Em seu livro ele relata várias inscrições encontradas em várias partes do pais contendo caracteres dos fenícios, árabes, gregos e até de alfabeto chinês.

Com relação aos inscritos da Pedra da Gávea ele chegou à seguinte conclusão após um complicado trabalho que envolveu a identificação das letras uma a uma, uma tradução para o hebraico, uma transliteração para o Português (representação dos caracteres da outra lingua por caracteres correspondentes à língua Portuguêsa) e tradução para o Português.

A imagem abaixo mostra a sequência destes estudos.

Escritos na Pedra da Gávea

E enfim, o que isto significa? Olhando novamente para a história, existiu no ano 856 antes de Cristo, um Rei Fenício chamado Badezir, que segundo a primeira tradução substituiu e sucedeu o Rei Jethbaal, seu pai, no trono real de Tyro. Mas de acordo com a segunda tradução, foi Badezir o pai dos irmãos Jeth-Baal.

Caso esta hipótese fosse confirmada com provas arquelógicas, poderia-se acreditar que os Fenícios estiveram no Rio cerca de 800 anos antes de Cristo, e que a Pedra da Gávea seria uma tumba onde Badezir ou Jeth-Baal estaria enterrado, e as feições humanas moldadas na pedra seriam o rosto de Badezir ou Jeth-Baal.

Fatos Que Contradizem a Hipótese Sobre os Fenícios

Entretanto existem fatos que enfraquecem fortemente a hipótese sobre os Fenícios. A verdade é que, até onde se sabe, nunca foram encontradas evidências arqueológicas que comprovem que os Fenícios aqui estiveram.

E devido à altura, e dificuldades locais, seria muito dificil imaginar que esta hipótese seja viável. O Rio de Janeiro antes da chegada dos Portuguêses, e por muito tempo e mais de 3 séculos durante a colonização, era um território muito difícil, com muitas lagoas e mangues entre os morros, enfim todo alagado e de clima muito quente. Se já foi muito dificil estabelecer-se em áreas menos ingremes, imagine alguém se estabelecer, mesmo que temporariamente no topo de uma pedra ingreme como a montanha da Gávea.

Ou mesmo atingir o topo e se dependurar, a séculos atrás com equipamentos, para fazer gravações na pedra. Teriam que gravar dependurados por cordas sentados em banquinhos suspensos ou cestos, utilizando cinzel e martelo. Teriam os Fenícios este hábito, de procurar enormes montanhas e depois se dependurarem para fazer inscritos em paredes rochosas?

Nos dias de hoje, uma vez chegando na Pedra Bonita, pode-se levar entre 3 horas e meia a 4 horas para chegar ao topo da Pedra da Gávea. Imagine naquele tempo, alguns se estabelecerem no local, mesmo que provisoriamente, e ainda cavarem ou esculpirem pedra naquela altura.

Entretanto, lendas são lendas, mitos são mitos. Verdade ou mentira ?

Talvez seja impossível encontrar uma explicação que contente a todos com relação às formações rochosas e os enigmáticos inscritos que parecem ser letras gravadas no topo da Pedra da Gávea. Se o acaso da natureza com o fenômeno da erosão não servir como explicação, existem hipóteses alternativas para outros gostos.

Mas uma coisas é certa. Concordando ou não com qualquer tipo de hipótese, todos que olham e observam a Pedra veem as feições de um homem na rocha.

Teoria da Esfinge e Tumba Fenícia

A teoria acerca dos Fenícios foi formulada em função dos inscritos, e também associada à formação rochosa semelhante à uma face ou busto, que alguns assemelham à uma esfínge, que seria um memorial fenício ou uma tumba.

Pedra da Gávea | Teoria do busto do Rei FenícioPedra da Gávea | Teoria da Tumba do Rei Fenício

De quem seria o rosto da esfinge, já corroida pela erosão, e sem o nariz ? Seria a representação do rosto do Rei Badezir ou Jeth-Baal. E seria aquela formação realmente a representação de um esfinge inacabada? Ou corroída pela erosão?

Exista quem afirme do alto de toda sua sapiência que se trata de uma esfinge. E um dos mais ferrenhos defensores desta hipótese é o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no Rio, Roldão Pires Brandão, que afirmou:

"É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca".

Teoria da Tumba Egípcia ?

Teoria da tumba egípciaSe vista de determinados pontos da Lagoa Rodrigo de Freitas, ou principamente de quem está indo em direção ao tunel Dois Irmãos, perto da PUC e Planetário do Rio, poderá ver semelhança com um sarcófago egípcio em posição horizontal.

Apesar de existir alguma semelhança, a parte da cabeça do sarcófago é um tanto desproporcional, à menos que tivesse sido inspirado em um sarcófago de algum faraó com uma cabeça enorme e desproporcional ao peito. Além do mais, a parte dos pés teria sido corroida pela erosão.

Entretanto, pode-se dizer que pode ter alguma semelhança com a forma de uma sarcófago como mostram as fotos que se alternam, onde em uma delas aparece um sarcófago sobreposto ao topo da Pedra da Gávea.

Mas vejamos bem. Os Egípcios usavam sarcofágos em tamanho natural, e como monumento funerário usavam no caso de algo monumental as Pirâmides. Seguindo esta linha de raciocínio, tudo indica que, a hipótese de Egípicios terem estado no Brasil e esculpido um sarcófago gigante no topo da Pedra da Gávea, para ser tumba de algum Faraó parece contrariar a lógica e bom senso.

Vídeo Quinta da Boa Vista

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